quinta-feira, 15 de abril de 2010

A arte de não fazer nada !

Não sei se todo mundo é assim, mas quanto mais tempo à toa a gente tem, menos se faz.

A gente tá nesta lenga-lenga de arrumar as coisas para a mudança (daqui de Orlando para o Havaí) faz 4 meses. A gente foi cortando os clientes (websites), vendendo os móveis e organizando as coisas para deixar este continente por um tempo (indeterminado).

Neste período a gente poderia ter feito várias coisas interessantes e úteis. Se fosse a minha irmã, por exemplo, estaria aprendendo um novo idioma.


Às vezes é preferível não fazer nada do que fazer coisas inúteis.
Mas eu tenho este problema, enquanto eu estou esperando alguma coisa acontecer não quero saber de outra. O Franky pelo menos consegue sentar e ler livros (leu vários do Stephen King). Eu fico sem fazer nada.

Agora só faltam 5 dias, finalmente, mas eu fico revoltada com este tipo de comportamento. A única coisa que fizemos de bom foi assistir uma batelada de filmes e acabar uns projetinhos pendentes.

Este negócio de “aproveitar o dia” ou a filosofia “carpe diem” às vezes não funciona. A gente quer fazer, mas não depende somente de tempo. Fazer coisas é uma combinação de tempo e disposição. Não estava a fim, não rolou, fazer o que? Não dá também para nos obrigarmos a fazer coisas que não estamos a fim. Nunca deu certo.

Por isso, quando a gente tá com a “corda toda” temos que fazer em dobro ou triplo. Para compensar estes dias mortos e sem ação. No Havaí vamos ter que dar uma turbinada.

A gente podia ter saído mais pelas ruas de Orlando, mesmo com o frio lá fora, ver algumas coisas por aí, passear pelos parques e shoppings. Eu poderia ter aprendido alemão com o Franky ou ter lido vários livros interessantes. Deveria ter feito exercícios na academia aqui do condomínio.

Ou talvez a gente só queria é ficar sem fazer nada. Um grande espaço em branco entre uma fase e outra só para diferenciá-las. Preguiça pura.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Viida

A vida, acredita, não é um sonho
Tão negro quanto os sábios dizem ser.
Frequentemente uma manhã cinzenta
Prenuncia uma tarde agradável e soalhenta.

Às vezes há nuvens sombrias
Mas é apenas em certos dias;
Se a chuvada faz as rosas florir
Ó porquê lamentar e não sorrir?

Rapidamente, alegremente
As soalhentas horas da vida vão passando
Agradecidamente, animadamente
Goza-as enquanto vão voando.

E quando por vezes a Morte aparece
E consigo o que de Melhor temos desaparece?
E quando a dor se aprofunda
E a esperança vencida se afunda?

Oh, mesmo então a esperança há-de renascer,
Inconquistável, sem nunca morrer.
Alegre com a sua asa dourada
Suficientemente forte para nos fazer sentir bem
Corajosamente, sem medo de nada
Enfrenta o dia do julgamento que vem.
Porque gloriosamente, vitoriosamente
Pode a coragem o desespero vencer.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Coisas da Vida





Um beijo, um abraço, um aperto de mão.
União de irmão, nada é em vão.
Alegria e prazer, sensação de bem-querer.
Reflexões do passado, nada de errado.
Futuro incerto, esperança, sonho de criança.
Felicidade e gratidão, amor no coração.
Carinho e solidariedade, frutos da dignidade.
Uma Paixão desmedida.
Coisas da vida.